Paula é participante da Casa de Vidro do BBB 23; conheça!

 

Biomédica, a participante de Jacundá, no Pará, diz que pode incomodar as pessoas com seu jeito falante e exigente e conta que sonha em reconstruir a vida da família



“Eu vejo o Big Brother como minha salvação”. É assim que Paula começa a contar sobre o sonho que tem da casa mais vigiada do Brasil. Moradora de Jacundá, no Pará, a biomédica de 28 anos nunca imaginou que fosse passar pela seleção do programa, mas contou com o apoio da família e – principalmente da fé - na hora da inscrição.

“Ouvi de Deus que até 2024 teria uma chance no BBB. Minha intuição é certeira, espero que ela não falhe no meio do caminho. Me apeguei nisso e fui”, conta, entusiasmada, da sala da casa em que divide com a mãe.


Animada, do tipo que fala rápido e alto, e sempre com um sorriso no rosto, ela não tem problema de falar abertamente sobre os acontecimentos mais marcantes da sua vida. Tanto os momentos bons quanto os ruins. De sua trajetória, gosta de dizer que teve uma infância incrível, mas a adolescência mostrou o lado sério da vida.

“A gente sempre teve tudo o que quis. Sempre estudei em escola particular, tive os melhores celulares do ano, mas chegou um momento em que a gente perdeu tudo por causa do meu pai. Faltou comida na mesa. Foi crescendo um monte de dívidas surreais e, boom!”. A vida mudou.

 

FORMAÇÃO


Os papéis então começam a se inverter. Irmã mais velha, saiu de casa para estudar Biomedicina em Goiânia. E a virada de chave começou a se dar depois que voltou para Jacundá e começou a trabalhar na área.

“Sou funcionária pública há 8 anos. Comecei a pagar a faculdade do meu irmão; ele começou a trabalhar. Eu e ele viramos o pai e a mãe. E, hoje, quem sustenta minha mãe sou eu.”



A fé esteve ao seu lado durante esse tempo. Passou a frequentar a igreja quando as brigas entre os pais, hoje separados, estavam ficando cada vez mais sérias e toda dedicação a levou para um cargo de liderança no movimento jovem.

“Eram brigas infernais. Corria para a igreja porque era o lugar que tinha paz. Comecei a ver que via de uma forma mais serena aquilo que estava acontecendo. Foi a minha fé que me ajudou. Com certeza. A perdoar o meu pai, a encarar tudo, a perdoar, a ser mais caridosa.”

 

A vontade de entrar para o Big Brother fez com que ela se afastasse dos cargos da igreja e até de pessoas próximas, que não apoiavam a sua decisão. Passou a focar em si, no trabalho e foi atrás do seu sonho.


No BBB, acredita que pode incomodar pelo seu jeito falante e também impaciente. E, mesmo falando abertamente sobre fé, família, e valores que fazem tanto parte da sua vida, ressalta que não faz a linha certinha.


“Meu jeito, no geral, incomoda as pessoas. Sou feliz e alegre, mas também bem exigente, determinada e consigo ir de 0 a 100 muito rápido. Sou muito estourada. Não pisa no meu calo.”

 

 “Eu digo que, eu indo para o BBB, essa é a minha virada de chave. Por isso, o Big Brother é a minha salvação. É para mim e para a minha família. É o prêmio que eu quero. Se a fama vier, é a cereja do bolo. Mas eu quero dinheiro.”



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